domingo, 11 de junho de 2023
O que falamos dos carros hoje eram os cavalos na época de Maomé.
Ainda hoje há a cultura do cavalo, cavalos de milhões de dólares. E o cavalo de Maomé? Era, antes de tudo, um cavalo de guerra. Cavalos, camelos. Cavalaria de camelos. Atrelando um implemento ao cavalo, tínhamos o que chamavam de carros. Aos cavalos, aos bois. "Carro de boi", Ronaldo Viola e João Carvalho. Mas como rodar no deserto? Caravanas de camelos transportavam cargas, ou seja, o ser humano em cada época se vira com o que tem, e é para isso que eu olho, para o estado-da-arte do que o ser humano fez com o que tinha em cada época, porque o ser humano pode ter acumulado mais conhecimenro, mas a inteligência é a mesma, sendo que nenhuma geração é superior às gerações que a precederam. Somos tributários às gerações anteriores. Mas vivemos em uma época de uma geração convencida de que é a evolução do ser humano. E sabe o que é pior? Pessoas mais velhas reconhecendo isso e dando todo o poder a esta geração, porque desde crianças cresceram no ambiente digital. O cavalo de Maomé talvez era um cavalo que não tinha fama, que um criador criou reproduzindo cavalo apro à guerra, cruzando com esta égua, desenvolvendo a linhagem e dizendo "Maomé, esse cavalo é seu". Acha que é montar no cavalo? Não, você tem que desenvolver uma relação de autoridade, confiança e carinho com o cavalo, tem que treinar o cavalo nas situações de guerra. Penso que Maomé era a excelência em tudo o que fazia. Que a paz esteja com Maomé, o Profeta de Deus, pelo nível em que exerceu o Imanato. Não erea, não se extravia, não fala por capricho. E com Ali, a quem Maomé legou esse nível de Imanato e que manteve esse nível com uma autoridade não de Profeta de Deus, porque depois de Maomé não haverá outro Profeta de Deus. Então mataram Ali. Àquela época havia vaidade com cavalos também.
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