terça-feira, 19 de março de 2024

Nada disso, de querer derrubar o mito e assumir o lugar dele.

Nem pós-modernidade, questionamento da autoridade e ruptura com a tradição. Observe estes líderes políticos, quase todos eles têm um projeto de disputa de poder. Alguns sabem que têm envergadura local e regional; alguns têm pretensões globais. A idéia de Califado que eles têm é a de um Império, e os religiosos acham lindo um Império onde sejam matriz de valores; em troca disso, legitimam esses caras. Mas uma tendência tem se mostrado, o todo não fecha com esses que se lançam nisso até que a vitória esteja pelo menos encaminhada. É por isdo que não se pode separar o poder político do poder religioso. Digamos que há até consenso em Ali como o Iman que sucede a Maomé. Se Ali tivesse feito o que queriam, tudo bem, Ali estaria bonito no quadro deles e estaria entre os mais arrependidos dos homens. Ali fez o que era para ser feito. Que possamos colocar nossa cabeça no travesseiro do caixão em paz.

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