sábado, 3 de junho de 2023

"Entrará; e sairá. E achará pastagem".

Trazendo a questão ao Brasil. A compreensão de que a pessoa tem uma figura feminina em plano arquetípico, e que esta figura feminina em plano arquetípico é um imperativo categórico. Isso aliado ao entendimento asceta que veda a mulher ao homem. E à idéia de que o homem relacionar-se com homem seria transcendente. Então a pessoa tem que compreender estas coisas e decidir não crer mais nisso; isso de modo voluntário e não compulsório. Entender também que há em nossa cultura esta coisa de depreender estruturas do comportamento animal porque arquetipizamos animais; pelo medo do conflito entre macho mais novo e macho mais velho, a mãe feminiliza o filho. O Édipo não é intrínseco ao humano; a forma liteeária desta questão é uma forma elaborada em uma sociedade que arquetipizou animais e destes depreendeu estruturas, em que o macho que detêm a fêmea do território detém o poder naquele território, que é pelo que macho mais novo e macho mais velho conflitam. Há também o medo de ser homem e conflitar com o homem. Ser homem não significa ser violento, nem absoluto sobre a mulher, nem macho do animal, muito menos divindade. Não adianta dizer que não sou gay, para vocês eu sou. Porque vocês não me vêem com mulher? Então tenho que demonstrar que não sou. Às vezes é só um padrão de castidade da Deis É Amor, rs. Débora, Léia e Ereni, "Galileu". Vamos chamar de modo informal de "desgazelização"; eles não gostam que confiramos a eles um tratamento que não contemple o plano arquetípico o qual eles acham que ocupam. Falcão, "Homem é homem". A Justiça deveria reconhecer retorsão imediata contra preconceito de casta, "similibus similia curantur". Fagner, "No Ceará é assim". 

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