Muitas
das questões as quais, em nossos dias, têm provocado preocupação, medo e
pânico nas pessoas estão relacionadas ao meio ambiente. Considerando
que o Ocidente apresenta, em seus fundamentos culturais, uma doutrina de
medo e culpa, pode-se visualizar ao quanto desta culpa e deste medo se
recorre quando se trata de questões como estas, as quais afetam a todos.
E, também, o quanto do que é dito, ensinado e demonstrado (neste
particular) às pessoas, não recorre à razão das pessoas: antes, a outras
instâncias decisórias mais facilmente atingíveis quando se visa a que
as pessoas se comportem conforme se quer que estas se comportem. E
creio, ainda, não ser este o único caminho possível relativamente a tais
questões, e tampouco o melhor a ser adotado, considerando-se o que
poderia advir da manutenção de tal método. Inicialmente, deve-se
considerar que surgem outras perspectivas acerca do tema, as quais
passam ao largo do medo e da culpa fundamental (e do que destes
decorre), contudo não deixam de contemplar a responsabilidade a qual nos
cabe no relativo ao assunto (se ainda não devidamente incorporadas ao
cotidiano das pessoas, reconheço, talvez possamos dizer que,
pacientemente, sistematicamente e persistentemente,
por meio de ações coordenadas e visando tão somente à solução ou
encaminhamento dos problemas, atingiremos o ponto ao menos aceitável
para tais questões . Partindo daqui a um tema mais específico,
abordarei de forma geral a questão das sacolinhas plásticas, da relação
destas com o problema ambiental e com questões relativas à cidadania e
às pessoas. Desde o final de janeiro deste ano (2012), foi lançada uma campanha
para abolir o uso das sacolas plásticas quando das compras, pelo
consumidor, em supermercados, e o fundamento de tal campanha é
exatamente a relação entre as sacolas plásticas e o meio ambiente,
partindo-se do princípio de que não há alternativa que não esta. A
maioria das pessoas acabou aderindo, dada a força e a imponência do
edifício ideológico que sustenta tal campanha. E mesmo que, em algumas
cidades, tenham sido editadas leis as quais obrigam os estabelecimentos a
fornecerem as sacolinhas (aqui onde moro há Lei Municipal neste
sentido), continua-se a não fornecê-las, em boa parte por conta de um
consenso admitido pelas pessoas em torno do tema. Tentarei demonstrar
que ninguém precisa se sentir culpado ao acionar os órgãos
fiscalizadores visando ao cumprimento destas leis: pelo contrário. O
item “sacolas plásticas” representa para o setor uma despesa anual de R$
200 milhões (não disponho agora da referência sobre se tal valor é
relativo à região onde moro ou ao Estado de São Paulo inteiro), já
repassada ao consumidor final. Deste modo, a não utilização das
sacolinhas adiciona, grosso modo, uma receita de R$ 200 milhões ao setor
(nos termos de indicação anterior), diante da qual se pode perguntar se
tal receita se refletirá em queda no preço final dos produtos ou em
apenas aumento de lucratividade. Deve-se considerar que a atividade
econômica relativa às sacolinhas emprega cerca de 30 mil pessoas: deste
modo, o aumento de um lado se refletirá em perda de outro (também grosso
modo, o “ônus de externalidade negativa” o qual incide sobre a
atividade das sacolinhas, e consequentemente, sobre boa parte das
pessoas nesta empregadas).
Falemos, agora, do “edifício ideológico” o
qual sustenta a adesão das pessoas a tal iniciativa. Os fundamentos de
tal edifício são uma doxa (palavra
grega que significa crença comum ou opinião popular) a qual elegeu as
sacolinhas plásticas como ícone de uma cultura a ser combatida (a
cultura dos “descartáveis”, a qual ganhou força a partir da segunda
metade do Século 20; inicialmente, nada contra: a questão é mesmo
complexa e deve ser analisada em profundidade e amplitude, a partir de
argumentos os quais se sustentem à luz de tudo o que se sabe; neste
ponto, em minha opinião, começa o problema). Fica claro que deixar de
usar as sacolinhas é desejável a um dos lados, por conta do
anteriormente exposto; porém, e considerando que há um tempo as
sacolinhas estão presentes na vida das pessoas (sim, são úteis; dos
problemas relacionados a elas, falo mais abaixo), não seria possível o
sucesso de tal medida sem a adesão das pessoas. Considerando o exposto
acima, obtém-se esta adesão a partir do seguinte mecanismo (créditos não
meus, e estrutura aplicável, infelizmente, a muito – bem, bem longe de
ser a tudo, ressalto): cria-se uma doxa (crença comum ou opinião popular);
sobre tal crença comum se levanta um edifício ideológico (na construção
do “edifício” ao qual me refiro aqui, notar notar a farta utilização de
“materiais” os quais recorrem diretamente a sensações, sentimentos e
análogos, em detrimento de argumentos os quais falem diretamente à razão
das pessoas; exemplos: fotografias de animais enroscados em sacolas
plásticas – volto a falar disto -, um ícone do planeta Terra como que
“sufocado” por um filme plástico o qual lembra o de que são feitas as
sacolas plásticas, de forma a canalizar, assim, menos a razão das
pessoas que outras instâncias a serem consideradas na análise de uma
questão assim complexa), e, por fim, e principalmente, sataniza-se as
pessoas as quais adotam posição divergente a tal doxa: um exemplo
disto é que, nos dias os quais se seguiram ao início da aplicação da
estratégia em larga escala, utilizou-se o termo “insensibilidade ao
problema ambiental” para qualificar as pessoas que, de alguma forma,
discordavam de tal medida (o que, dado o cenário atual, seria uma pecha a
qual ninguém gostaria de ostentar; deste modo, caminho quase livre para
o sucesso da iniciativa pretendida). E, de fato, a maioria das pessoas
acabou acreditando que a definitiva não utilização das sacolinhas é a
única solução possível para se lidar com a questão. Tenciono, aqui, demonstrar
tanto não haver esta insensibilidade em todas as pessoas (recorrer ao
maniqueísmo turva a qualidade do debate), quanto haver outras
perspectivas a serem adotadas acerca deste tema, sem deixar de
contemplar a lógica do desenvolvimento sustentável. Partamos, assim dos três “R”s do desenvolvimento sustentável: reduzir, reutilizar, reciclar. Sacolinhas
soltas no meio ambiente são um problema? Sim. A indústria das
embalagens tem apresentado alternativas de menor impacto ao meio
ambiente? Sim. A coleta seletiva de lixo funciona adequadamente na
maioria das cidades? Não. Desta forma, poderia-se pensar no
seguinte: sacolinhas que trazem impressas, nas cores aplicáveis à coleta
seletiva, instruções simples sobre a necessidade de separação do lixo,
para a destinação do qual se usaria a própria sacolinha em questão;
deste modo, com um programa cuidadosamente planejado e adotadas a
educação e a instrução, as sacolinhas seriam reutilizadas (para a
destinação do lixo na coleta seletiva) e poderiam, também com o
desenvolvimento do que for necessário, ser recicladas
(ressalte-se ainda que, segundo esta lógica, seria sensivelmente
diminuída a quantidade de “sacolinhas soltas” no meio ambiente). E
chegamos a um ponto importante: a redução no volume de sacolinhas
utilizadas, dada a possibilidade de um número de pessoas optarem por não
utilizá-las, enquanto outro número de pessoas opta por utilizar menos
(por exemplo, em compras pequenas, ou quando se parte de casa, usa as
sacolas permanentes; em outras situações, as sacolinhas). Assim (e
considerado o que tal lógica demanda, o que não seria talvez um desafio
impossível, dada a preocupação com o tema), seria garantida tanto a
liberdade de escolha por parte das pessoas quanto a contemplação dos
“Três ‘R’s” (reduzir, reutilizar, reciclar), em harmonia com os
princípios do desenvolvimento sustentável; e também seriam preservados
os empregos de cerca de 30 mil pessoas (as quais trabalham na atividade
relacionada às sacolinhas) e criados muitos outros por meio da
implantação de coleta seletiva eficiente de lixo, bem como o manejo
adequado desta questão do ponto de vista ambiental. Fica demosntrado,
desta forma, que há alternativas para se lidar com a questão,
contemplando o desenvolvimento sustentável, a cidadania e as pessoas.
Porém, há algo ainda que me preocupa. Se a maioria de nós adota (por
conta do exposto) a postura de abdicar da cidadania relativamente a uma
questão referente a uma relação de consumo, quais perspectivas se
desenham no horizonte no que diz respeito a outras relações? Cidadania é
imprescindível, e, neste particular, ninguém precisa se sentir culpado
(vide o exposto neste texto) por recorrer ao legalmente previsto. E, por
último, a partir da iniciativa relativa às sacolinhas, se pode começar a
questionar uma forma de pensamento (econômico, gerencial, e o mais
aplicável) e os efeitos que a manutenção de tal forma de pensamento
trazem sobre o meio ambiente, a cidadania e a vida das pessoas.
Valhamo-nos também da razão, e de tudo o que se sabe sobre um
determinado assunto. Sim, a questão é complexa e não se encerra aqui:
espaço aberto à divergência.
quarta-feira, 10 de julho de 2024
Por isso Deus Colocou Meca no centro.
Conforme
escrevi, muitas das questões as quais,
em nossos dias, têm provocado preocupação, medo e pânico nas pessoas
estão relacionadas ao meio ambiente.
E, dentre estas questões, talvez a principal seja a relativa ao
efeito-estufa, o qual seria, conforme o pensamento mais aceito pela
maioria das pessoas, determinante para um cenário de alterações
climáticas prejudiciais ao equilíbrio ecológico do planeta Terra tal
como o conhecemos. Segundo a Nova Enciclopédia Ilustrada Folha,
efeito-estufa é o “fenômeno de isolamento
térmico do planeta por efeito da presença de certos gases provenientes
da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo), florestas e
pastagens. Os gases causadores do efeito estufa – principalmente o
dióxido de carbono, mas também o metano, o ácido nitroso e
clorofluorcarbonetos (CFCs) – mantém o calor proveniente do Sol, de
forma semelhante ao vidro de uma estufa, permitindo que a energia
luminosa penetre na atmosfera e impedindo que a radiação proveniente da
superfície aquecida do planeta se dissipe. A maioria dos gases
causadores do efeito estufa ocorrem naturalmente na atmosfera terrestre
(o metano, por exemplo, é produzido na decomposição da matéria animal e
vegetal), e sem eles não haveria vida no planeta (...)”. Sobre este
último ponto, creio que nos caiba também considerar todos os mecanismos
de retenção de calor pela superfície da Terra: por exemplo, e um dos
exemplos, o papel dos mares neste particular). Vejamos agora algo sobre a
estufa, também da Nova Enciclopédia ilustrada Folha: “Edificação de
vidro ou plástico transparente sustentada por uma leve estrutura de
madeira ou metal, utilizada para fazer com que as plantas cresçam mais
rapidamente através do controle artificial da temperatura, ou para
cultivar plantas que não floresciam no clima local. As estufas fornecem o
máximo de luz possível para uma área fechada e tendem a reter calor
(...)”.O fundamento da definição do efeito-estufa é a analogia entre a
ação desta massa de gases (principalmente o dióxido de carbono, mas
também o metano, o ácido nitroso e os CFCs) e a ação do plástico ou
vidro transparente de uma estufa quanto ao seu papel relativamente à
retenção de calor. Aqui, neste particular, podem ser aplicadas, para
análise da validade da aplicação da metáfora da
estufa, a Regra I e Regra II das “Regras de Raciocínio em Filosofia”
propostas por Isaac Newton em “Princípios Matemáticos de Filosofia
Natural”. Regra I: “Não devemos admitir mais causas para as coisas
naturais do que as que são verdadeiras e suficientes para explicar suas
aparências”; Regra II: “Portanto, aos mesmos efeitos naturais temos de
atribuir as mesmas causas, tanto quanto possível”. A partir destes
princípios, analisemos a metáfora da estufa e de sua aplicação ao
princípio do efeito-estufa. Listemos prováveis causas as quais podem ser
verdadeiras e suficientes (basta a admissão de uma delas para tal).
Pois bem: para que a hipótese da reflexão do calor por tal massa de
gases seja aplicável, seria necessário que tanto o material de que é
feita a estufa (vidro ou plástico transparentes) quanto a massa de gases
(principalmente o dióxido de carbono, mas também o metano, o ácido
nitroso e CFCs): 1) atuassem analogamente a um semicondutor (grosso
modo, um semicondutor permite a passagem da energia em apenas um
sentido, e não no sentido oposto), permitindo que a radiação solar
atravesse tal massa no sentido Sol-Terra, e, uma vez refletida pela
superfície terrestre, não permitisse a passagem desta radiação no
sentido Terra-espaço exterior à Terra; 2) a radiação solar sofresse
alguma alteração ou fracionamento ao ser refletida pela superfície da
Terra, de forma a justificar a não reflexão de uma determinada fração
desta radiação no sentido Sol-Terra e a reflexão hipotética de uma
fração (ou mais frações) desta radiação no sentido Terra-espaço exterior
à Terra (a camada de ozônio, por exemplo, reflete frações da radiação
solar antes que estas cheguem à superfície da Terra, porém não atua
analogamente a um semicondutor: as refletem antes que estas cheguem à
superfície da Terra ; 3) ou outra hipótese a qual indique a reflexão,
por esta massa de gases, de calor em uma de suas formas de propagação
(ou, como indicam algumas fontes, “reflexão de radiação infravermelha”).
Segundo os princípios indicados, para que a metáfora da estufa seja
válida tal deve se dar tanto pelo plástico ou vidro transparentes da
estufa quanto pela massa de gases; do
contrário, não se poderiam considerar verdadeiros os fundamentos da
utilização da metáfora da estufa, por insuficiência de causas
verdadeiras para justificar a semelhança: a confirmação de uma das
hipóteses levantadas bastaria para explicar a metáfora; do contrário,
seria inválida a utilização da metáfora da estufa. Sobre a estufa,
consideremos que esta constitui uma área fechada, não permitindo, em
circunstâncias normais, que o ar aquecido no interior da estufa siga a
sua tendência natural de deslocamento - uma vez que é nisto limitado
pelo teto e pelas laterais da estufa (pode-se verificar o mesmo
princípio aqui: um automóvel o qual permanece por um tempo com os vidros
totalmente fechados e exposto ao Sol – notar que alguns veículos com
mecanismo de acionamento elétrico dos vidros proporcionam a
possibilidade de estes permanecerem ligeiramente abertos para que o ar
aquecido, seguindo sua tendência natural de deslocamento - grosso modo,
“ar quente sobe; ar frio desce” - possa sair; também são encontrados no
mercado sistemas de exaustão do ar do interior do veículo, a serem
utilizados quando o automóvel permanece exposto à radiação solar,
tornando, desta forma, um pouco mais agradável a temperatura em seu
interior. Sendo assim, pode-se dizer que a tendência de uma estufa a
reter calor decorre de sua capacidade de manter coesa uma massa de ar
aquecida, impedindo que esta se desloque; e, a partir deste raciocínio,
poderia-se supor ainda uma outra forma de atuação para tal massa de
gases, de forma que seja válida a metáfora da estufa: impedir que uma
massa de ar aquecido se desloque, seguindo sua tendência natural, para
maiores altitudes atmosféricas, tal como o fazem o plástico ou o vidro
transparentes da estufa (não saberia dizer, neste momento, se uma massa
de gases teria esta propriedade relativamente a outra massa de gases,
desconsideradas aqui hipotéticas diferenças de pressão atmosférica entre
as altitudes atmosféricas nas quais se posicionariam a referida massa
de gases e a massa de ar aquecido. Agora, uma consideração importante: observando
um dia nublado, me pareceu que a metáfora da estufa seja mais aplicável
ao que ocorre em um dia nublado (aumento de temperatura, aumento da
umidade relativa do ar, e outros fatores – porém, no caso de um dia
nublado, muitas variáveis explicam cada um destes fatores e o efeito do
conjunto destes: sou leigo na área) do que a um fenômeno de retenção de
calor; e, deste modo, seria verificado na utilização da metáfora da
estufa mais um apelo direto a uma determinada sensação do que de
argumentos os quais falem à razão das pessoas, estes indispensáveis, em
minha opinião, para que se possa proceder à correta análise de uma
questão complexa e importante como esta, a qual potencialmente afeta a
todos nós. Há de se considerar ainda um segundo ponto: a permanente
“satanização” das pessoas as quais adotam uma posição divergente a
respeito do comumente aceito nesta questão. Considerando os dois pontos
indicados (apelo direto mais a uma sensação que à razão e permanente
“satanização” da divergência), e a questão “efeito-estufa” e tudo o que
ela representa, surge talvez o
imperativo da aplicação do Método da Dúvida de René Descartes: a
suspensão do julgamento a respeito de toda crença ou convicção até que
possa ser mostrado que ela deriva sistematicamente de crenças mais
certas. Diante da aplicação do Método da Dúvida, pode-se argumentar:
“mas a vida na Terra não dispõe de tempo para esperar: as geleiras, por
exemplo, estão derretendo” (talvez, a partir da noção de “albedo”,
caibam considerações para explicar o que ocorre com as geleiras: “albedo
é a percentagem da radiação incidente refletida por uma superfície sem
que esta se aqueça. No caso da radiação solar refletida pela Terra e sua
atmosfera o albedo é de aproximadamente 36%, o que significa que 36% da
energia solar é refletida diretamente de volta ao espaço” - Nova
Enciclopédia Ilustrada Folha. Alterações na cobertura vegetal do Planeta
Terra, notadamente no relativo às florestas, talvez poderiam se
refletir em uma sensível alteração no percentual de albedo – talvez! - fazendo
com que uma fração da radiação solar a qual seria refletida por esta
cobertura vegetal incida diretamente sobre o solo ou sobre uma outra
cobertura vegetal a qual não teria a mesma capacidade de refletir a
radiação solar como o teriam, por exemplo, as florestas. E uma vez tendo
uma maior superfície exposta à radiação solar – cabe considerar, por
exemplo, que no Brasil apenas 0,2% da área total de superfície são
ocupadas por cidades e por obras de infraestrutura - acredito, alteraria
regimes de ventos, por exemplo e um dos exemplos aqui possíveis - se
poderia indicar uma proto-hipótese para explicar o derretimento de
geleiras, caso tais considerações aqui apresentadas tenham fundamento –
e, se realmente tiverem fundamento, tal indica que temos de olhar com
mais cuidado para estas questões). Particularmente, diria que, a
respeito, tenho as minhas convicções, e a partir destas diria não haver
motivo para pânico: há, sim, motivos de sobra para que atentemos às
questões que se colocam: porém não vejo razões para pânico. Contudo, e
ao menos até que se prove o contrário, minhas convicções são apenas
minhas convicções.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário