domingo, 7 de julho de 2024

A questão é que a Europa não se tornará um superestado. Nem um supermercado.

A livre circulação de pessoas deve ser conquistada, ou seja, tem que haver mérito. Também não vejo com bons olhos dupla nacionalidade. A mãe de meu pai veio da Itália quando criança. Eram duas irmãs italianas que se casaram com dois irmãos de ascendência germânica. Aí sim, este brasileiro é bem-vindo lá. Sou de extrema-direita por isso? Eu quero ir embora daqui, porque não somos e nem queremos ser um país sério. Olha só, fui ao supermercado há pouco, comprar café, açúcar, alho. R$ 3,23; paguei com R$ 5,20 em dinheiro, para que a operadora de caixa fizesse uso da margem de R$ 0,20 que ela tem para manejar estas situações; facilitei o troco e dei moedinhas para ela. A supervisora falou para ela me voltar R$ 2,00, ela não tinha troco e precisou trocar o dinheiro. Sabe quanto ela me voltou? R$ 1,95 em moedas. Nisso que ela demorou para caramba para contar os R$ 20 trocados que ela trocou, e o caixa estava parado enquanto isso, era só pegar a nota de R$ 2, me dar e tchau, mas não, contou as moedas de modo lento e me voltou R$ 1,95. A mediocridade e a medianidade são regras no Brasil. Sabe quem está errado? Eu. Sixpence None The Richer, "There she goes", eu mando embora; "Mas ela precia trabalhar", a primeira preocupada com isso tem que ser ela. Mas não no Brasil. O supermercado perdeu um cliente. Legal quando você encontra bons profissionais; este foi meu primeiro emprego, caixa. A maioria não entende meu raciocínio de arredondar e facilitar troco. Nasci aqui, cresci aqui, mas acho que não sou daqui.

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