quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

"Nossa, o cara era traficante".

Estabelecido o imperativo categórico, em nome do qual os fins justificam os meios, o vulgo é guiado por aparências e resultados. O traficante, o terrorista, contra eles "Vale tudo", Tim Maia. Olha aue sociedade injusta e violenta, mas para eles é isso, é assim que as coisas são e eles nada podem contra isso; só nos pedem que não cobremos coerência. "Traficante que corrompeu a família dele", não precisa de muito, só é preciso um ponto para apoiar uma versão verossímil, que é diferente de verdadeira. A investigação não chegará ao verdadeiro motivo, e o que aparecer será relacionado ao tráfico, não ao verdadeiro motivo. É o que eu disse para você, do ponto de vista estratégico isso foi magistral, e pelo menos a mim me assusta que o crime tenha atingido este nível. Cidades turísticas atraem turistas, que vêm também a trabalho. O Zinho ainda é pequeno perto dessas estruturas que operam aqui. Estruturas conhecidas, líderes dos quais você não pode dizer nada além de "apontado como". Eu acho que se fizesse negócios imobiliários pata o Zinho seria pelo menos um pouco temido e respeitado.

Nenhum comentário: