segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Uma controvérsia entre Olavo de Carvalho e Caetano Veloso.

Uma controvérsia Olavo-Caetano é uma coisa meio Ágora de Atenas, com duas cadeiras talhadas onde se lê "Aqui senta o Sócrates". Uma coisa de alto nível, ao vivo. Não é pata se transformar em processo judicial. Olavo deixa a questão pela metade; a Uber não paga a multa antes do trânsito em julgado. O filósofo tem que resolver a questão. Depositar em juízo pode estar a seu favor. Atos de boa vontade processual. "Glória a Deus nas Alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade". Você sabe o que é boa vontade; embora tudo hoje seja relativo, a Mensagem de Jesus referencia o que é boa vontade. Olavo de Carvalho é filósofo por educação difusa; é mestre, mas não é professor. Há motivado e bem-fundamentado na ruptura de Olavo com a Academia, porque a Filosofia no Ocidente, ressalvadas exceções no mais das vezes antigas, embora perenes, são notas de rodapé a Platão. César Menotti e Fabiano, "Porta do mundo". Aprendeu com mestres sim. Esse estoicismo de vocês diante de um panteão antigo. Olavo tem obra, e a Filosofia estava na atmosfera. Até ele se converter a uma cosmovisão que se agrupa em Donald Trump. Não é ler o que se faz nos EUA e trazer pra cá. Legião Urbana, "Mais do mesmo". Caetano tem na cultura autoridade para falar sobre o que quiser e ser seguido. Ou seja, não é para haver processo judicial. O Poder Judiciário é um recurso escasso e não é dimensiinado para esse volume de crimes e conflitos; não era assim a sociedade que minha geração pensava ser possível. 

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